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Tributária é reforma preferida entre os candidatos à Presidência

Para candidatos à Presidência a reforma tributária é o principal ponto a ser alterado na Constituição

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 23/09/2018 06:59
Ulysses Guimarães na Presidência da Constituinte em 1988
Os candidatos à Presidência da República veem a questão tributária como o principal ponto a ser alterado na Constituição.

Fernando Haddad (PT) disse que, além de mudar o modo de tributação no País, é necessário fazer uma reforma no sistema de Justiça ; sem dar mais detalhes. Para o petista, a Constituição deve cumprir os direitos ;civis, políticos, econômicos, culturais e ambientais; nela previstos.

Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) responderam o mesmo sobre as reformas às quais submeteriam o país por meio de emenda constitucional: tributária, previdenciária e política. O tucano destacou, entre as conquistas da Carta, a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), além do estabelecimento da igualdade de direitos entre homens e mulheres e a proteção ao meio ambiente.

Marina, por sua vez, classificou a Constituição como uma bússola que deve guiar o país ;para garantir que esses problemas sejam superados e para que os objetivos da República, como o de construir uma sociedade livre, justa e solidária, sejam alcançados;.

A assessoria de Ciro Gomes (PDT) não respondeu. Assim como Haddad e Marina, ele defende a tributação progressiva, com mais impostos sobre renda e menos sobre consumo

A assessoria de Jair Bolsonaro (PSL) tampouco respondeu. O candidato a vice, general Hamilton Mourão, causou polêmica após sugerir uma nova Constituição, feita por ;notáveis; não eleitos.

Alvaro Dias (Pode) afirmou que quer apresentar emendas ;em vários quesitos;. Sem especificar propostas, citou como foco as áreas de economia, segurança e educação.

João Amoêdo (Novo) defendeu o enxugamento da Constituição, para que tenha apenas ;artigos essenciais;. A proposta é que o restante seja transformado em leis ordinárias.

Henrique Meirelles (MDB) também propõe tornar parte do texto em legislação ordinária. Ele, no entanto, não vê problema em emendar a Carta. A principal necessidade, para o emedebista, é a reforma da Previdência.

Guilherme Boulos (PSol) critica a adição à Carta da Emenda Constitucional 95, que estabeleceu teto de gastos públicos por 20 anos. Sua proposta é dificultar a aprovação de emendas, fazendo com que elas passem por referendo popular. O presidenciável defende um debate com a sociedade para fazer reformas no sistema político e democratizar o Poder Judiciário e as Forças Armadas.

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