Politica

TSE pede investigação de mensagem em tom de ameaça a Rosa Weber

O texto fala que o presidenciável do Jair Bolsonaro, do PSL, está "matematicamente eleito", e que "se as urnas forem fraudadas", a população irá para as ruas até que uma nova eleição com voto impresso seja feita

Agência Estado
postado em 16/10/2018 13:57

O texto fala que o presidenciável do Jair Bolsonaro, do PSL, está

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pediu à Polícia Federal (PF) que investigue uma mensagem enviada ao tribunal, direcionada à presidente da Corte, ministra Rosa Weber, em tom de ameaça. Recebida através de uma rede social do TSE, o texto fala que o presidenciável do Jair Bolsonaro, do PSL, está "matematicamente eleito", e que "se as urnas forem fraudadas", a população irá para as ruas até que uma nova eleição com voto impresso seja feita. "Experimente deixar que isso aconteça", diz parte da mensagem.

A história foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta terça-feira (16/10). A reportagem apurou que a PF foi avisada na segunda-feira sobre a mensagem, e que um ofício para o órgão já foi elaborado para que a origem e o autor da mensagem sejam identificados, e seja feita uma apuração em torno da ameaça. "Espero que a senhora fique de olho", diz outro trecho do texto.

Questionamentos sobre a lisura do processo eleitoral têm sido um tópico frequente nessas eleições, com dúvidas lançadas por um de seus próprios concorrentes. Na disputa pela Presidência da República, Bolsonaro já chegou a dizer que não aceitava resultado das eleições diferente de sua vitória. Mais recentemente, na sexta-feira, o candidato voltou a falar do assunto e disse que a suspeição vale somente para a votação para presidente.

Questionamentos sobre a lisura do processo eleitoral têm sido um tópico frequente nessas eleições, com dúvidas lançadas por um de seus próprios concorrentes. Na disputa pela Presidência da República, Bolsonaro já chegou a dizer que não aceitava resultado das eleições diferente de sua vitória. Mais recentemente, na sexta-feira, o candidato voltou a falar do assunto e disse que a suspeição vale somente para a votação para presidente.

Bolsonaro disputa o segundo turno das eleições presidenciais com Fernando Haddad, do PT.

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