Os dois concorrentes ao Palácio do Planalto trocaram farpas mais uma vez pelas redes sociais, na tarde desta terça-feira (16/10). Fernando Haddad (PT) utilizou o Twitter para rebater críticas recebidas de Jair Bolsonaro (PSL) e mais uma vez chamou o oponente para o debate "frente a frente". "Tuitar e fazer live é fácil, deputado. Vamos debater frente a frente, com educação, em uma enfermaria se precisar? O povo quer ver você aparecer na entrevista de emprego", escreveu o petista.
A postagem veio em resposta a Bolsonaro, que criticou o mea-culpa do candidato petista em relação aos erros cometidos durante os governos do PT. "Essa história de o fantoche de corrupto admitir erros do seu partido é pra boi dormir. A corrupção nos governos Lula/Dilma não era caso isolado, era regra para governar", afirmou o deputado. "Por isso, estão presos presidente, tesoureiros, ministros marketeiros, etc, além de tantos outros investigados", completa.
Pouco depois, o capitão da reserva comentou o tuíte de Haddad e rebateu o convite, associando o adversário ao ex-presidente Lula. "Senhor Andrade, quem conversa com poste é bêbado. Existe um que está preso por corrupção e você vai toda semana na cadeia visitá-lo intimamente, além de receber ordens ! Cuidado que pelo desenrolar das notícias reveladas você pode ser o próximo"
Na sequência, o petista postou uma foto de um estúdio de debate vazio e reforçou o convite: "(eu) Te espero aqui, deputado".
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Antes, pela manhã, Haddad escreveu que "não dá pra jogar a criança fora junto com a água do banho" ao se criticar a período em que Lula e Dilma governaram o Brasil. "Às vezes, as pessoas falam que é preciso admitir que o PT errou. É claro que errou, mas o projeto de inclusão que o PT representou não pode ser descartado", declarou.
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Com a presença em debates suspensa até o dia 18, Bolsonaro vêm utilizando as redes sociais para responder críticas, fazer transmissões ao vivo, conversar com os eleitores e apresentar algumas propostas. Segundo equipe médica, o capitão da reserva não teria condições de permanecer em pé e realizar outras atividades intensas devido à recuperação do atentado sofrido em setembro.
Na semana passada, porém, o candidato do PSL afirmou que existe a "possibilidade estratégica" de não ir aos debates com Haddad, o que permitiu à hashtag #BolsonaroCagao figurar entre os temas mais comentados no Twitter.