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Politica

Whatsapp avalia propostas para conter disseminação de notícias falsas

Na reunião, o aplicativo também colocou em mesa as suas propostas, que agora serão avaliadas pela área técnica do TSE

Depois de entrar na mira da Justiça Eleitoral por causa da disseminação de notícias falsas no primeiro turno, o WhatsApp prometeu avaliar sugestões do Conselho Consultivo Sobre Internet e Eleições do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para combater as notícias falsas.

Uma das ideias apresentadas em reunião com representantes do aplicativo, ontem, foi a de reduzir ainda mais a quantidade de vezes que uma mesma mensagem pode ser compartilhada, das atuais 20 para cinco.

O aplicativo também se propôs a oferecer ao TSE ferramentas que não são comuns para o usuário. Agora, a Corte vai avaliar a utilidade dessas ferramentas para os interesses da Justiça Eleitoral. A dificuldade, segundo representantes do TSE, estaria em empregar para o aplicativo de mensagens a mesma metodologia de combate às fake news usada nas redes sociais.

O resultado do encontro de ontem divide conselheiros. Há quem veja o encaminhamento dado ao problema de forma pessimista, entendendo que não há mais tempo para conter os estragos da situação. Essa ala considera que a Corte Eleitoral subestimou o impacto da proliferação de notícias falsas na campanha e está "atuando a reboque dos fatos".

Por outro lado, a perspectiva de eventualmente o WhatsApp efetivar alguma das medidas propostas anima outros integrantes do conselho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.