postado em 17/10/2018 17:15
A rede de lanchonetes Burger King se defendeu, nesta quarta-feira (17/10), da acusação de fazer campanha contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). O pronunciamento é uma resposta a um vídeo postado nas redes sociais no qual um cliente tenta cadastrar no terminal de atendimento de uma das lojas o nome de Bolsonaro como autor do pedido.
O vídeo mostra que o sistema recusa o pedido e exibe uma mensagem na qual se lê: "O BK Brasil repudia todo e qualquer ato de discriminação racial, de gênero, classe social ou de qualquer outro tipo. Nossa empresa preza pela igualdade e diversidade". Em seguida, a pessoa muda o nome Bolsonaro para Lula, e o pedido é aceito. Ao postar o vídeo no Twitter, o usuário Alberto Danon escreveu: "Que vergonha é essa?? Preconceito, parcialidade e indução!? Como explicam??".
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Procurada pelo Correio, a empresa explicou que o sistema foi programado para não aceitar uma série de palavras. A maior parte dos termos vetados são palavrões, xingamentos e palavras ofensivas a determinados extratos sociais, para evitar que essas palavras sejam anunciadas quando o pedido ficar pronto. Por isso, a mensagem que aparece diz respeito ao apoio à igualdade e à diversidade.
Durante o segundo turno, prossegue a empresa, foram vetados também os nomes dos candidatos que concorrem ao Planalto, para evitar manifestações políticas e desavenças entre clientes nas lojas. Para comprovar o que afirma, o Burger King divulgou um vídeo em que é feita a tentativa de cadastrar o nome do candidato petista, Fernando Haddad, que também acaba recusado. Assista:
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Mais cedo, o Burker King já havia respondido pelo Twitter a indagação do internauta que postou o primeiro vídeo. "Nossos terminais de autoatendimento não permitem a utilização dos nomes dos candidatos relacionados à eleição presidencial, atual, a fim de evitar ruídos e discussões em nosso restaurantes. Agradecemos o seu vídeo e já bloqueamos outros nomes que podem ter associações políticas. Gostaríamos de reforçar que não apoiamos nenhum candidato ou partido e que aqui todos são sempre bem-vindos", reforçou.
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