Politica

Bolsonaro recebe candidatos estaduais e representantes da bancada evangélica

Agência Estado
postado em 18/10/2018 17:22
Depois de receber médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, teve mais um dia intenso de visitas de correligionários e apoiadores. A peregrinação à casa do presidenciável, em um condomínio na Barra da Tijuca, foi de representantes da bancada evangélica, candidatos a governos de Estado e, mais uma vez, de políticos chilenos. Pela manhã, Jair Bolsonaro recebeu Antônio Denarium, colega de partido que disputa o governo de Roraima, e discutiu a questão dos venezuelanos. À tarde, foi a vez do presidenciável conversar com o ex-juiz federal Odilon de Oliveira, que concorre ao governo do Mato Grosso do Sul pelo PDT. "Eu disse a ele (Bolsonaro) que, ganhando ou não, estarei à disposição do governo federal para a gente fazer um projeto de proteção do Brasil, na área de segurança pública, na área de toda faixa de fronteira", contou Oliveira. Doze deputados representando a bancada evangélica também estiveram com o presidenciável do PSL. "Simplesmente viemos trazer uma carta que presta apoio irrestrito ao Bolsonaro", explicou o deputado federal Hidekazu Takayama (PSC-PR). "Tem gente que está dizendo que é evangélico, um grupo que talvez dê um por cento, nem meio por cento... E nós estamos aqui como deputados cristãos, uma frente suprapartidária, que veio prestar apoio ao Bolsonaro, porque a pauta dele coincide com a nossa." Segundo o grupo, a atual bancada evangélica é composta por 93 deputados, e a próxima chegará a 120 parlamentares. Ex-candidato à presidência do Chile, José Antonio Kast, do movimento de direita Ação Republicana, também esteve com Bolsonaro para prestar apoio e discutir questões comerciais. Saúde Após os médicos de Bolsonaro liberarem "clinicamente" o candidato para a realização de agenda de campanha, quem esteve com ele teve opinião diversa sobre seu estado de saúde. "A impressão é de que ele está bem recuperado, muito bem recuperado", considerou Odilon de Oliveira, apesar de destacar que "não tinha autorização para falar sobre a saúde dele", e que isso compete apenas à família. Para o deputado Hidekazu Takayama, contudo, a situação é outra. "Ele não está bem, não. Pra quem conhecia o Bolsonaro, a gente sabe que a situação dele de saúde... Ele tem que cuidar com repouso, não dá para continuar da maneira como ele está. Esperamos que até o fim do ano ele esteja bem, mas sabemos que a situação dele não é de uma pessoa que queira forjar uma situação, não é nada disso", afirmou.

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