postado em 30/10/2018 20:15
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral virou réu pela 26; vez, acusado de lavagem de dinheiro, através da rede de restaurantes japoneses Manekineko.
Além de Cabral, foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF), a mulher dele, Adriana Ancelmo, Thiago de Aragão Gonçalves Pereira e Silva e Ítalo Garritano Barros.
Ao aceitar a denúncia e transformar os quatro citados em réus, o juiz Marcelo Bretas, da 7; Vara Federal Criminal do Rio, destacou que o crime de lavagem de ativos, foi verificado em 16 oportunidades distintas, ocultado em quase dois anos e dissimulada a origem, natureza, disposição, movimentação e a propriedade de, pelo menos, R$ 3,1 milhões.
Segundo o juiz, o propósito era "distanciar ainda mais o dinheiro de sua origem ilícita, derivado de crimes de corrupção praticados pela organização criminosa chefiada por Sérgio Cabral, mediante a emissão de notas fiscais falsas, relativas à prestação de serviços advocatícios inexistentes do escritório Ancelmo Advogados para o restaurante Manekineko;.
De acordo com o MPF, a denúncia é resultado do desdobramento das operações Calicute e Eficiência, deflagradas para desbaratar esquema de corrupção e lavagem de capitais envolvendo diversas esferas do Poder Público. A atual denúncia foi baseada em informações colhidas no acordo celebrado entre o MPF e o colaborador Ítalo Garritano.
A Agência Brasil tentou, mas, até o fechamento desta reportagem não obteve contato com a rede de restaurantes japoneses.