
A supermodelo Gisele Bündchen, 38 anos, saiu em defesa da separação entre os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura. Em nota publicada nas redes sociais, ela manifestou preocupação com a proposta do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de unir as duas pastas. Caso a ideia se concretize, pode ser “desastroso e um caminho sem volta”.
Excelentíssimo futuro presidente eleito @jairbolsonaro pic.twitter.com/XzBz1CCqtZ
— Gisele Bündchen (@giseleofficial) 1 de novembro de 2018
A modelo parte do princípio de que os dois ministérios têm agendas próprias e, “por vezes”, incompatíveis. Na avaliação de Gisele, o país tem condições de liderar uma guinada global rumo ao desenvolvimento sustentável sem unir as pastas. “Conciliar conservação socioambiental e crescimento econômico é perfeitamente possível e necessário”, destacou.
O agronegócio, sustenta Gisele, precisa da floresta Amazônica em pé para garantir as condições mínimas para que o país continue tendo força no futuro, bem como o mundo precisa da Amazônia. “Fragilizar a autoridade representada pelo Ministério do Meio Ambiente, no momento em que as preocupações com as ameaças da mudança climática e do desmatamento se intensificam, pode ser desastroso e um caminho sem volta”, ponderou.
A natureza, defende Gisele, é o bem mais valioso na Terra. “Preservar o meio ambiente é essencial para o futuro dos nossos filhos e próximas gerações”, declarou. A modelo defendeu o diálogo para que o país não “retroceda décadas” de luta pelas florestas.