Gabriela Vinhal
postado em 02/01/2019 09:41
Durante a cerimônia de transferência de cargo no Palácio do Planalto, na manhã desta quarta-feira (2/1), o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Heleno, enalteceu o trabalho de seu antecessor, Sergio Etchegoyen, agradeceu a oportunidade de estar à frente do cargo e criticou a ex-presidente Dilma Rousseff. Ele afirmou que a petista "derreteu" o sistema de inteligência do país, porque "não acreditava" em inteligência. A declaração causou comoção entre os presentes, que o aplaudiram muito.
"O trabalho e o apoio serão maiores do que foi até agora. A nossa missão no GSI é basicamente tratar da segurança e das viagens do presidente da República e cuidar do sistema de inteligência brasileira e ser o cabeça desse sistema. Esse sistema foi recuperado pelo general Etchegoyen, que havia sido derretido pela senhora Rousseff, que não acreditava em inteligência", disse.
[SAIBAMAIS]O General Heleno elogiou a passagem primorosa de Etchegoyen e a organização "brilhante" da posse de Bolsonaro, que ocorreu na terça (1;/1), na Esplanada dos Ministérios. "Tenho um trabalho duro pela frente, todos nós sabemos isso. Mas temos a ventura de estarmos integrados a uma equipe exepcional, que manifestou união em torno de um trabalho muito sério, que será penoso, mas tenho certeza que nos conduzirá a um novo destino", declarou.
O ministro do GSI do governo de Michel Temer (MDB), Sérgio Etchegoyen, elogiou o trabalho de Heleno e ressaltou a vitória de Bolsonaro nas urnas, decorrida da vontade da população brasileira que queria mudança, "que acredita em valores e ética". "Meu estimado amigo Heleno, que a jornada que os espera lhes traga realizações e alegrias, com que deixo a minha posição nesse momento", finalizou Etchegoyen.
Um dia após tomar posse no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro participou da cerimônia de transferência de cargos dos ministros que estarão com ele no Executivo a partir de hoje. Além de Heleno, participaram da cerimônia os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, da Secretaria-Geral da República, Gustavo Bebbiano, e da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz.