"Nunca namorei, beijei, saí ou segurei na mão dessa pessoa que tem como profissão querer de todas as formas holofotes as custas de políticos ; vide suas "estórias" e boatos com outros deputados", comentou Bolsonaro. A jornalista acusa o pastor e deputado federal Marcos Feliciano (PSC) de estupro.
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A polêmica começou depois que a jornalista comentou nas redes sociais sobre a importância das mulheres estudarem feminismo para não aceitar desrespeito e machismo das relações amorosas. A publicação foi feita no mesmo dia em que Eduardo afirmou que alunos não precisavam aprender sobre feminismo nas escolas.
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Pouco depois, o youtuber PCSiqueira citou Patrícia Lélis em uma mensagem antiga no perfil pessoal de Eduardo no Facebook, que dizia: "Eu começo a ;entender; a importância da figura masculina na vida de uma mulher, quando minha ex-namorada que já se declara feminista é vista em uma balada LGBT acompanhada de um médico cubano, usando uma roupa vulgar e como se não bastasse, rebolando até o chão. E ainda posta isso na internet, como se fosse uma atitude louvável. Lembrando que antes do feminismo ela andava com roupas discretas, não rebolava até o chão, e namorava comigo #FeminismoÉDoença".
A mensagem antiga de Eduardo não cita o nome da ex-namorada a que ele se refere. A jornalista, no entanto, respondeu a mensagem de modo público. "Foram 3 anos e 8 meses em um relacionamento abusivo. Eu estou percebendo que tudo na vida evolui, menos você;, escreveu.
Um dos irmãos de Eduardo, Carlos Bolsonaro, também se manifestou no Twitter sobre a polêmica e defendeu o irmão, ao contestar que não há nenhuma foto que comprove o que ele chama de "fake news".
Acusação de ameaça
Em julho de 2017, a jornalista prestou queixa por "ameaça" contra o deputado na Delegacia da Mulher, em Brasília. "Procurei a polícia, mostrei as mensagens de ameaça que partiram do celular pessoal do deputado Eduardo Bolsonaro e registrei o boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher", relatou Patrícia à época.
Em resposta, Eduardo chegou a gravar um vídeo dizendo que nunca beijou ou segurou na mão de Patrícia Lélis, e que ela "já deveria ter sido interditada".