Politica

Vale: "É prova dolorosa de que é preciso agilidade nas ações", diz Toffoli

Presidente abriu a sessão que marca o ano do Judiciário prestando pesar sobre o rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho-MG

Renato Souza
postado em 01/02/2019 10:50
Presidente abriu a sessão que marca o ano do Judiciário prestando pesar sobre o rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho-MG
O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, abriu o ano do Judiciário, nesta sexta-feira (1;/01), destacandoecessárias ações mais céleres do poder público para responder a casos como o de Brumadinho, onde uma barragem de rejeitos da Vale se rompeu e matou mais de 100 pessoas. O ministro disse que o Executivo e o Legislativo precisam agir para impedir esse tipo de tragédia.

Ele lembrou a quantidade de vítimas e dos danos causados as famílias. "É prova de que precisamos de mais agilidade administrativo, política. Como disse a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, não é possível não sentir essa dor", disse Toffoli.

[SAIBAMAIS]Em frente aos outros 10 ministros da Cortee do lado da procuradora Raquel Dodge, ele disse que o Poder Judiciário não pode ter viés ideológico. "Não há lugar para ideologias. Não há lugar para paixões ou vontades. O juiz é subordinado a Constituição e as leis", disse.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, compareceu a cerimônia representando o presidente Jair Bolsonaro, que está internado em decorrência de uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha foi um dos primeiros a chegar. Ele se sentou na primeira fila de convidados.

Além de representantes de associações de classe, como o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho, compareceu a cerimônia o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

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