Lucas Valença - Especial para o Correio
postado em 01/02/2019 16:37
O atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que tenta a reeleição, afirmou que tem buscado conversar com os parlamentares individualmente e não só com os partidos. Ele reconhece que o voto secreto pode gerar um número maior de dissidentes, mas se mostrou confiante para o pleito que começa às 18h.
A coligação de Rodrigo Maia reúne um total de 405 deputados, mas número total não deve se concretizar, já que há dissidentes. Assim, o democrata evitou considerar a eleição ganha para evitar que este número de dissidentes aumente. "Não tem eleição ganha, resolvida. Estou preparado para a eleição e para ganhar, mas não está nada resolvido. Vou trabalhar até o ultimo minuto para que possamos ter um apoio razoável para chegar à vitória", declarou à imprensa.
Sobre o voto fechado estabelecido pelo regimento interno e garantido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Maia reconheceu que pode ser prejudicado pela medida, mas se disse a favor. "O voto aberto me beneficiaria, mas não acho que seja o caminho correto. As pessoas passam, mas as instituições ficam. A Constituicao Federal fala da independência entre os Poderes e para garantir essa independência o voto secreto é o melhor caminho", explicou defendendo que o voto fechado dificuldade a pressão do Executivo no Legislativo.