A confusão está reinando no segundo dia de votação no Senado Federal, composta por 81 senadores. Depois de mais de cinco horas do início da sessão deste sábado (02/02), os senadores recomeçaram a votação para a Presidência da Casa em cédulas, após vários parlamentares qualificarem como ;fraudulenta; a primeira votação.
Na conferência, havia 82 votos - sendo 80 envelopes e duas cédulas abertas. Após várias manifestações dos parlamentares, o presidente da mesa, o senador José Maranhão (MDB-PE) decidiu fazer nova eleição. As 82 cédulas foram trituradas e foram providenciadas 81 novas cédulas para o início da nova votação, que começou por volta das 17h25.
A votação fechada foi determinada na madrugada de hoje pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli. Vários senadores mostraram a cédula e declararam o voto na primeira votação.
Para ser eleito, o candidato precisa receber no mínimo 41 votos ou ser o mais votado no segundo turno.
No ínício da sessão de hoje, havia nove senadores disputando a Presidência da Casa: Fernando Collor (Pros-AL), Reguffe (Sem partido), Ângelo Coronel (PSD;BA), Alvaro Dias (Pode-PR), Major Olímpio (PSL ;SP), Davi Alcolumbre, Renan Calheiros (MDB-AL), Esperidião Amin (PP-SC) e Simone Tebet (MDB-MS). Simone e Amin se inscreveram neste sábado.
Dos oito candidatos de ontem, apenas Tasso Jereissati (PSDB-CE) havia retirado a sua candidatura antes que Maranhão citasse o nome dos candidatos para discursarem. Contudo, durante o parlatório, seis senadores permaneceram na disputa após a renúncia de três candidatos: Alvaro Dias, Major Olímpio e Simone Tebet.
A primeira a votar novamente foi Mara Gabrili (PSDB-SP), que declarou novamente o voto em Davi Alcolumbre. Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, declarou voto no democrata. No momento, há 80 senadores na Casa.