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Defesa entra com pedido na Justiça para que Lula vá ao enterro do neto

Arthur Lula da Silva, de 7 anos, morreu em decorrência de uma meningite. Lei autoriza a saída de presos no caso de falecimento de parentes

Renato Souza
postado em 01/03/2019 14:45
foto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentaram à Justiça, na tade desta sexta-feira (1;/3), um pedido para que o petista possa deixar a Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba e acompanhar o enterro do neto, em São Paulo. Arthur Lula da Silva morreu, aos 7 anos, vítima de meningite meningocócica. A criança deu entrada no Hospital Bartira, em Santo André, às 7h20. Às 12h36, faleceu.

O pedido da defesa do ex-presidente foi enviado à 12; Vara Criminal Federal de Curitiba, responsável pela execução penal da condenação do petista. A peça da defesa está baseada no artigo 120 da Lei de Execução, que determina que "os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão".

Os advogados de Lula também citam a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, em janeiro, quando o petista foi autorizado a ir até uma base militar, para ver familiares e, possivelmente, o corpo do irmão Genival Inácio da Silva, de 79 anos, conhecido como Vavá, que morreu em decorrência de um câncer. Como a decisão de Toffoli foi publicada durante o enterro, Lula optou em não comparecer.
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, falou sobre a perda do ex-presidente no Twitter e, além de desejar força a Lula, disse que trabalhará para que ele possa comparecer ao velório.
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