Marina Torres*
postado em 14/03/2019 14:21
A senadora do Tocantins, Kátia Abreu (PDT), é a entrevistada do CB.Poder desta quarta-feira (13/3). O programa é uma parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília. A parlamentar falou sobre a Reforma da Previdência, o conflito com Alcolumbre e suas previsões para o ano de 2019.Sobre a Previdência, Kátia Abreu afirma: ;A reforma é necessária por um dado necessário. Gastamos 14 bilhões do Tesouro do Brasil com Previdência e, se compararmos com a OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico], em que gastam 7 bilhões, já existe uma distorção grande. Discordo apenas de pontos na Reforma.;
Para a senadora, é necessário que haja uma isonomia dos direitos da Reforma. ;Na Câmara, os deputados e o presidente Rodrigo Maia tem insistido em dizer que a reforma não vai tramitar enquanto não chegar nos militares. Porque ;o que dói em Chico vai doer em Francisco;. Todos nós temos que abrir mão de benefícios,; argumenta Abreu.
Ao ser questionada sobre a atuação nos primeiros três meses do governo Bolsonaro, a senadora ressaltou seu papel de oposição (ela foi vice na candidatura de Ciro Gomes nas eleições de 2018) e a falta de organização governamental. A senadora afirma que o governo está perdendo espaço na Câmara e no Senado por ter se preocupado demais com o PT e a esquerda.;Eles deixaram um espaço vago e o centrão já criou uma força dentro do Congresso. Ficaram muito preocupados com o PT, a esquerda oficial do país, e esqueceram que o centrão sempre foi a base do governo.;
Sobre o episódio em que Kátia Abreu retirou a pasta das mãos de David Alcolumbre na votação da presidência do Senado, Kátia afirma que fez o que deveria ter sido feito, em uma analogia com uma partida de futebol. Para a senadora, Alcolumbre, por ser candidato, não poderia ;apitar o jogo; e que o mesmo foi resistente aos pedidos de que descesse do palanque e, por isso, ela afirma que ;fez o que a torcida pediu; ao ;retirar o apito do Alcolumbre.;
Em relação ao seu mandato, a senadora promete investir na saúde e nas contas públicas. ;Pretendo continuar meus 4 anos de Senado e desempenhar meu papel, especialmente ao Tocantins que está precisando muito. A saúde do estado está abaixo da crítica, em condições péssimas, e o Governo está muito apertado.;
Confira a entrevista da senadora na íntregra:
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