Rodolfo Costa
postado em 19/03/2019 15:12
A representação do senador Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) contra o Ministério Público do Rio de Janeiro tem por objetivo ;separar o joio do trigo;. Sem citar nomes, o parlamentar fez críticas veladas ao procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, e o promotor Cláucio Cardoso da Conceição nesta terça-feira (19/3), após discursar na solenidade de abertura da 53; convenção da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Para Flávio, ;pessoas do Ministério Público; não podem manchar o nome de uma ;instituição tão importante; como o MP. ;E cometendo as mais absurdas ilegalidades e arbitrariedades;. Questionado sobre o depoimento do ex-assessor Fabrício Queiroz, o senador evitou comentar. ;Não conheço do processo dele e não posso falar por ele;, justificou.
O senador e diretório do PSL no Rio estão em pé de guerra com Gussem e Conceição. Na segunda-feira, . Alegam uma suposta atuação irregular dos dois na investigação aberta sobre a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta de Queiroz, quando Flávio ainda era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio.
A movimentação do dinheiro ocorreu entre janeiro de 2016 a janeiro de 2017, segundo aponta um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O documento aponta, ainda, que funcionários do gabinete de Flávio faziam depósitos regulares para Queiroz, geralmente em datas próximas ao pagamento de salários na Alerj.