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O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse esperar que o inquérito aberto pelo presidente da Corte, Dias Toffoli, para investigar notícias falsas contra o Supremo, não atinja procuradores que criticaram o STF. "Eu, sinceramente, espero que não", declarou, quando perguntado.
A declaração foi dada nesta segunda-feira, 1;, durante evento "Estadão Discute Corrupção", realizado na sede do jornal O Estado de S. Paulo, em parceria com o Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP), para discutir as operações Lava Jato e Mãos Limpas.
Ao falar do inquérito, Barroso enfatizou que ameaças contra ministros são inaceitáveis. "A crítica pode ser a mais severa possível, mas não uma crítica que chega à ameaça de morte, de agressão física e de familiares."
Na sequência, o ministro do STF destacou que, em uma democracia, não deve existir dualidade para investigar poderosos. Ele citou que foi nomeado pela ex-presidente Dilma Rousseff, mas que não é "devedor" à petista por isso. "Torço pelo bem pessoal dela, mas não faria nada que não fosse correto para atendê-la em qualquer circunstância, porque não me sinto devedor a uma pessoa."