Hamilton Ferrari
postado em 02/04/2019 13:10
Após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o líder do DEM na Câmara, deputado Elmar Nascimento (BA) disse que a reforma da Previdência é fundamental para o país não quebrar, mas ressalta que será necessário um trabalho de articulação, sobretudo com os servidores. Parlamentares ligados ao setor público defende regras mais brandas para a aposentadoria dos funcionários públicos. O parlamentar também defendeu que a obrigação é dar equidade e não dar benefícios a uma categoria em detrimento da outra.
Segundo o parlamentar, o que aproxima o DEM do governo ;não é ter cargo indicado;. ;Se fosse por isso teríamos sido base do governo do PT, que ofereceu várias vezes;, refutou. ;O que nos aproxima é a agenda econômica do governo que converge com a nossa agenda de reforma, de privatização. A agenda do democratas sempre foi essa. não importa hoje você ser base ou não para votar em uma coisa que a gente acredita;, destacou Nascimento.
O DEM é o partido que preside as duas Casas Legislativas, com o deputado Rodrigo Maia (RJ) na Câmara e o senador Davi Alcolumbre (AP). ;a gente ter certeza de que vai levar uma reforma que vai dar a satisfação de que o governo precisa e que a sociedade está querendo;, disse o líder.
O deputado ressaltou, porém, que não adianta 30 deputados e cinco senadores do DEM favoráveis à reforma. ;O que queremos é, na base do diálogo, da boa política, do convencimento, levar 300 deputados que pensam como a gente. Afinal de contas, a nossa compreensão é de que %u2154 da Câmara, no mínimo, pensa como a gente. E 100% sabe da necessidade da aprovação da reforma da Previdência;, apontou Nascimento.
O parlamentar ressaltou, porém, que a reforma envolve várias categorias, sobretudo a de servidores públicos. ;A articulação política é necessária para garantir a maior rigidez do texto proposto pelo governo;, disse o líder.
Nascimento ressaltou ainda que o governo Jair Bolsonaro ;assumiu agora;. ;Está se formando agora. O partido dele surgiu muito pela popularidade dele e está se organizando. O nosso é diferente. Tem organicidade. A vida inteira fizemos oposição ao PT, defendendo essa pauta, que precisa de reformas. O Brasil, se não for feito a reforma, vai quebrar. Temos que conscientizar o servidor: ou a gente vota a reforma, e cada um vai ter que dar a sua cota de sacrifício, ou vai acontecer no Brasil o que aconteceu na Grécia, em Portugal;, argumentou.