Rosana Hessel - Enviada Especial
postado em 02/04/2019 13:36
Jerusalém, Israel ; Após o plantio da muda de oliveira no Museu do Holocausto, o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar mal da imprensa e incluiu na lista a de Israel, por publicar que o escritório de negócios em Jerusalém tem finalidade diplomática, ao contrário do que o governo brasileiro anunciou. "A imprensa no mundo todo parece que é bastante parecida", disse, nesta terça-feira (2/4), no Bosque das Nações do museu, ao ser questionado sobre o assunto. O último presidente brasileiro a ir ao local foi Luiz Inácio Lula da Silva.O presidente está em visita oficial a Israel desde domingo (31). Ele reafirmou que os dois países caminham para um "casamento" porque são "bastante parecidos" e complementares. O Brasil, com as commodities, e Israel, com a tecnologia. "Um grande casamento começa com namoro e com noivado. Estamos no caminho certo no meu entender", frisou.
Ele também não deixou de citar Deus por conta da sua vitória nas urnas. "Passamos momentos difíceis com dois governos de esquerda que, inclusive, não aceitou as credenciais do embaixador indicado por Israel. Logicamente, fiquei muito constrangido naquela época. Agora, Deus me deu a graça de ser presidente", afirmou.
Retorno antecipado
Após a visita ao museu, o presidente voltou ao hotel King David, onde está hospedado, para se reunir com um grupo da comunidade brasileira de Raanana, cidade a quase 50 quilômetros de Jerusalém e que o presidente desistiu de visitar ; por razões logísticas, segundo o porta-voz da Presidência, Otávio Rego Barros.
Com a alteração da agenda, Bolsonaro retornará mais cedo ao Brasil. Em vez de embarcar às 11h40 (horário local) de quarta-feira (4/4), ele viajará por volta das 9h30.
Com a alteração da agenda, Bolsonaro retornará mais cedo ao Brasil. Em vez de embarcar às 11h40 (horário local) de quarta-feira (4/4), ele viajará por volta das 9h30.