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"Não tem economia", diz Bolsonaro sobre fim do horário de verão

Completados 100 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) comentou sobre o balanço das metas alcançadas por meio de uma live

Ingrid Soares
postado em 11/04/2019 21:10
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Completados 100 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) complementou o balanço realizado na manhã de hoje sobre as metas alcançadas por meio de uma live no Facebook. Sobre o decreto que extingue o horário de verão em 2019, ele aproveitou para dizer que se pautou em um estudo encomendado ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, demonstrando a viabilidade. ;Não tem mais economia, até porque o horário de pico está por volta de 15h;, disse.

;Do lado ruim, de certa forma muita gente tem relógio biológico agredido no novo horário de verão. Ficam acordados a noite, o que influencia na produtividade no final da linha. Mas o decreto está pronto e será assinado na semana que vem;, afirmou.

Em relação à participação do Brasil nas votações do Conselho de Direitos Humanos na ONU, ele afirmou que pôs fim ao "voto de cabresto".

;Passamos a votar na mesma sintonia de Israel e Estados Unidos na Comissão. Foi uma mudança radical de um voto de cabresto que era sempre afinado com Venezuela, Guiana, Cuba e outros países que não tem qualquer amor à democracia e à liberdade;.

Bolsonaro ainda comentou a assinatura de dois decretos para a desburocratização de atos normativos da administração pública e redução de gastos. Um deles é o chamado ;revogaço;, que anula 250 decretos considerados pelo presidente Jair Bolsonaro como ;desnecessários;. O outro visa a análise de conselhos no âmbito da administração pública federal direta e indireta para controlar a ;proliferação; por meio da ;extinção em massa; de colegiados criados antes do início da gestão.

Segundo ele, cerca de 1000 conselhos serão submetidos ao pente fino do governo nos próximos 60 dias. Desses, apenas 50 devem permanecer.

;Tem conselho que tem 100 titulares e quem paga a conta são os brasileiros;.

O presidente ainda defendeu a aprovação da reforma da Previdência e ressaltou que somente assim o aposentado poderá ter a certeza de que receberá a aposentadoria até os últimos dias da vida. Ele afirmou também que quem ainda não se aposentou e está no mercado de trabalho terá, com a reforma da Previdência, a certeza de que receberá no banco os proventos quando parar de trabalhar.

Também estavam presentes na live, o porta voz da Presidência da República, Otávio Rego Barros, que voltou a repetir que o governo conseguiu cumprir as 35 metas estabelecidas no início da gestão para os 100 primeiros dias e o líder do governo na Câmara, Major Vítor Hugo, que afirmou esperar a votação e aprovação do relatório da reforma previdenciária na CCJ até terça, 16, ou quarta-feira, 17.

Bolsonaro ainda comentou que um dos objetivos do governo é a regulamentação da educação domiciliar.

;Assinei um decreto para que tenhamos no país um ensino domiciliar. Tem muito pai que tem condição de colaborar na educação do filho, vamos abrir a possibilidade. Claro, desde que a Câmara e o Senado concordem com essa proposta;, ponderou.

Ao final, Bolsonaro parabenizou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pela vitória nas eleições que o reconduziram ao quinto mandato. Bolsonaro ressaltou que fará uma live pontual toda quinta-feira, às 19 horas.

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