No final da tarde desta terça-feira (23/4), após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir por 4 votos a 0, para diminuir a pena do ex-presidente Lula, a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, disse no Twitter, que o órgão "se ateve às meras formalidades para não examinar o mérito do processo e absolver o petista". Ainda indagou que não descansará até ficar provada a inocência do ex-presidente.
No fim do post, Gleisi diz que a luta continuará e que, pela primeira vez, na visão da parlamentar, uma corte superior reconheceu "os abusos de Moro e do TRF-4". A condenação do petista passou de 12 anos e 1 mês para 8 anos e 10 meses.
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Mais cedo, antes de iniciar a sessão, em Brasília, a deputada criticou a forma de transmissão do julgamento, que foi realizada por via internet. "De novo, seu julgamento é transmitido pela web. É a segunda vez que isso acontece. A primeira também foi com Lula quando pediu-se o habeas corpus. Porque só com Lula?", questiona.
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Em conversa com o Correio, a assessoria do STJ certificou que a instituição está cumprindo a Resolução n; 215, de 2016, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), baseado no artigo 22, que expressa: "As sessões dos órgãos colegiados do Poder Judiciário são públicas, devendo ser, sempre que possível, transmitidas ao vivo pela internet, observada a regulamentação de cada órgão ou tribunal, bem como a disponibilidade orçamentária".
Também argumentaram que, por se tratar de um julgamento de grande relevância e de repercussão nacional, o colegiado acabou por decidir que a audiência seria transmitida ao vivo, mostrando transparência e responsabilidade com o assunto.