postado em 03/05/2019 19:52
O presidente Jair Bolsonaro decidiu cancelar a viagem que faria a Nova York, nos Estados Unidos. Ele seria homenageado na semana que vem, mas o evento acabou se tornando um transtorno para os organizadores, devido à saída de patrocinadores e a recusa de diferentes locais de abrigar a festa.
A Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos desejava conceder o prêmio de Personalidades do Ano a Bolsonaro e ao secretário de Estado americano, Mike Pompeo. Há 49 anos, a instituição escolhe anualmente um brasileiro e um estadunidense que tenham desempenhado uma papel relevante para a aproximação dos dois países.
Um jantar costuma ser oferecido aos dois homenageados. Este ano, porém, tanto o Museu de História Natural quanto o Cipriani Hall emitiram notas afirmando que se recusavam a receber o evento, por discordar das posições ideológicas de Bolsonaro. Além disso, ao menos três empresas que patrocinariam o jantar de gala retiraram o apoio nesta semana.
A Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos desejava conceder o prêmio de Personalidades do Ano a Bolsonaro e ao secretário de Estado americano, Mike Pompeo. Há 49 anos, a instituição escolhe anualmente um brasileiro e um estadunidense que tenham desempenhado uma papel relevante para a aproximação dos dois países.
Um jantar costuma ser oferecido aos dois homenageados. Este ano, porém, tanto o Museu de História Natural quanto o Cipriani Hall emitiram notas afirmando que se recusavam a receber o evento, por discordar das posições ideológicas de Bolsonaro. Além disso, ao menos três empresas que patrocinariam o jantar de gala retiraram o apoio nesta semana.
Entre os que se opunham à homenagem a Bolsonaro, estava o próprio prefeito de Nova York, Bill de Blasio, que praticamente liderou uma campanha para que o evento não fosse abrigado por nenhuma instituição da cidade. Blasio disse considerar Bolsonaro um "ser humano perigoso".
Nota do Planalto
Em nota, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência afirmou que o motivo do cancelamento foi a "ideologização da atividade", por causa "da resistência e dos ataques deliberados do Prefeito de Nova York e da pressão de grupos de interesses sobre as instituições que organizam, patrocinam e acolhem em suas instalações".O Planalto escreveu ainda que a decisão foi tomada depois que vários setores do governo foram consultados. "O presidente Bolsonaro decidiu pelo cancelamento da ida a essa cerimônia e da agenda prevista para Miami", finaliza a nota.