Politica

Próxima etapa: os debates

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 14/06/2019 04:15
O presidente da Comissão Especial, Marcelo Ramos (D), quer trabalho durante os festejos juninos

Apresentado o substitutivo da reforma da Previdência na Comissão Especial, a proposta segue seu longo caminho até a aprovação pelo Congresso Nacional. Se não houver percalços, a expectativa é que será votado no plenário da Câmara até o início de julho. A próxima etapa é a fase de discussão do parecer. Há sessões de debates marcadas para terça e quarta-feiras da semana que vem. Até agora, são 130 inscritos para avaliar o relatório. O tempo de fala será de 15 minutos para membros da comissão da reforma e para os líderes e 10 minutos para os demais.

Ainda não há acordo sobre reuniões entre 24 e 28 de junho, período das festividades juninas no Nordeste. Mas há pressão para que a casa funcione. Também não há compromisso com a data de votação. ;O que estamos discutindo para o país é muito mais importante que feriado ou festa junina;, disparou o presidente da Comissão Especial da reforma da Previdência na Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM). ;Todo esforço, desde o início, é para concluir o trabalho da comissão até o fim de junho. Agora, é óbvio que, ao mesmo tempo, o trabalho tem de ser célere, tem de ser democrático e transparente. É buscando essa justa medida que vamos seguir com os trabalhos.;

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou que a oposição ainda pretende obstruir a proposta, mas, no momento, está favorável ao debate.

Vigília

O senador Paulo Paim (PT-RS) comentou o relatório. Crítico da reforma, ele demonstrou otimismo com as mudanças. ;A impressão é de que melhorou em relação ao que o governo está propondo. O regime de capitalização caiu, e esse é um ponto positivo;, destacou.

Paim disse que continuará acompanhando os debates para garantir que a capitalização fique realmente de fora. ;Temos de continuar vigilantes para evitar algo semelhante a esse regime, que não deu certo em país nenhum. É positivo também terem tirado o trabalhador rural totalmente.;

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