postado em 14/06/2019 04:15
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que será respeitado o que o Congresso decidir sobre as mudanças nas aposentadorias. ;A gente quer que desidrate o menos possível. Queremos aprovar a reforma da Previdência. O que o parlamento fizer, nós, obviamente, acataremos. É sinal de que descobriram que tem coisa que pode ser alterada, e vamos aceitar, obviamente;, declarou.
A redução de quase R$ 300 bilhões de economia se deve, majoritariamente, à retirada dos estados e municípios do relatório. Bolsonaro minimizou a exclusão e atribuiu a uma decisão entre governadores e suas respectivas bases. Por isso, disse não acreditar que as unidades federadas permanecerão na reforma, mesmo por meio de emenda. ;É uma briga mais interna, me inclua fora dessa. Parece que é uma tendência do parlamento tirar os estados e municípios;, ponderou.
De acordo com Bolsonaro, o que chega para ele é que governadores querem aprovar a reforma, mas sem os votos de seus deputados. ;Não querem sofrer desgaste. Toda batalha, algum desgaste tem, mas se os governadores pensam dessa maneira, parece que há uma tendência dos parlamentares de tirar os estados e municípios. E aí o governador vai ter seu desgaste dentro do próprio estado;, frisou.
Caso as unidades da Federação permaneçam fora do texto, os governadores terão de fazer suas próprias reformas. Bolsonaro evitou, contudo, dizer que a matéria fica inócua sem eles. ;Logicamente, tem que olhar para todos os entes federados. No caso de uma parte considerável, ou alguns governadores não entendem dessa maneira, o desgaste é para eles. A economia que Paulo Guedes (ministro da Economia) fala é no tocante à área federal;, disse.
Segundo o presidente, ;os estados sabem onde aperta seu calo, e os municípios também;. ;E a maioria deles está com problema. Vai ter de fazer uma reforma. Poderiam somar-se a nós, neste momento, mas parece que eles não querem. Se é esse o sentimento deles, dos parlamentares, que seja feita a vontade deles;, acrescentou.
A defesa da proposta de alteração do regime de repartição para capitalização, no entanto, permanecerá inalterada. ;Gostaríamos que fosse mantida a capitalização e vamos lutar nesse sentido;, frisou.
"Não querem sofrer desgaste. Toda batalha, algum desgaste tem, mas se os governadores pensam dessa maneira, parece que há uma tendência dos parlamentares de tirar os estados e municípios;
Jair Bolsonaro, presidente da República