Politica

Após estratégia da base, parecer da Previdência começa a ser discutido hoje

Para abrir uma sessão no plenário, é preciso que 52 dos 513 deputados estejam na Casa

Alessandra Azevedo
postado em 18/06/2019 06:00
Para abrir uma sessão no plenário, é preciso que 52 dos 513 deputados estejam na Casa

Com o fim do prazo de vista do parecer da reforma da Previdência, o texto do relator, Samuel Moreira (PSDB-SP), começa a ser discutido nesta terça-feira (18/6) na Comissão Especial. Com a abertura da sessão no plenário nesta segunda-feira (17/6) e na última sexta-feira, a contagem de duas sessões para análise mais aprofundada do parecer acabou ontem, dentro das expectativas do presidente do colegiado, Marcelo Ramos (PL-AM), do relator e do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Para abrir uma sessão no plenário, é preciso que 52 dos 513 deputados estejam na Casa. Segunda-feira, o quórum foi atingido às 13h55. Na última sexta-feira, líderes governistas conseguiram convocar parlamentares pela manhã, por volta das 9h30, mesmo em um dia tipicamente vazio, para garantir que o prazo começaria a correr e que o pedido de vista não atrapalharia o andamento da reforma.

O deputado Bibo Nunes (PSL-RS), que presidiu a sessão de sexta, lembrou que, há mais de um ano, não havia sessão no último dia útil da semana. ;Desde a sessão da PEC do Teto, no governo Temer, não tínhamos sessão na sexta-feira. Cumprimento a todos os parlamentares patriotas que aqui estão acreditando no Brasil;, comentou.

O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), comemorou. ;Com as sessões de sexta e de hoje, encerramos o período de vista e prosseguimos para a discussão da Nova Previdência amanhã;, escreveu em uma rede social.

Os deputados da Comissão Especial que discutem a reforma da Previdência pediram vista conjunta do parecer logo após a leitura feita pelo relator, na última quinta-feira. Agora, a proposta pode começar a ser debatida, fase que deve demorar pelo menos dois dias. Mais de 130 deputados já estão inscritos para falar contra e a favor da proposta. Depois que acabar a discussão, o texto pode ser votado. Se for aprovado pela Comissão Especial, o que exige o apoio de 25 dos 49 deputados, o texto pode ir ao plenário da Câmara. A expectativa de Rodrigo Maia é de que isso aconteça ainda neste semestre.

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