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Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 26/06/2019 04:14


Aceno ao Congresso hega tarde

Ao revogar o decreto das armas e enviar um projeto de lei ao Congresso para tratar do tema, o presidente Jair Bolsonaro empunha uma bandeira branca aos parlamentares. É a trégua até a mudança do articulador político do Planalto, que aliás, não será reconhecido como tal pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do DEM, mesmo partido do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que trabalhou pela sua eleição para o comando da Câmara Alta. O Parlamento se apresenta mais independente a cada dia e a tendência não vai mudar. A devolução do trecho da medida provisória que tratava da demarcação das terras indígenas foi um exemplo e não vai parar aí. Seja na reforma da Previdência, seja na tributária, o governo será ouvido como parte no processo, mas não o principal protagonista.

Em tempo: Se o Poder Executivo tem alguma dúvida, a intenção dos parlamentares é deixar isso claro hoje com a sanção do Orçamento Impositivo para emendas coletivas. Pelo menos, essa é a intenção.

Água mole em
pedra dura...

A defesa do ex-presidente Lula prepara mais uma saraivada de recursos para ver se consegue soltar o petista até o fim do ano. Antes, porém, o partido fará uma série de atos políticos no Brasil e no exterior para tentar criar um ambiente mais favorável aos seus pedidos.


; Às vezes, não fura

Alguns ministros disseram que o placar desfavorável ao ex-presidente já era esperado. A decisão de votar foi exclusivamente para baixar a pressão antes do recesso.


Balde de água fria

O PT queria Lula como seu garoto-propaganda contra a reforma da Previdência. Como não terá, vai buscar engrossar o coro pelo adiamento da votação e não estará sozinho nessa. Dentro do Centrão, tem gente começando a calcular que melhor mesmo é deixar para agosto. Falta combinar com o presidente da Casa, Rodrigo Maia.


Descompasso

Tem muita gente no governo esperando baixar o preço do gás até as eleições municipais. O setor, entretanto, calcula um prazo de três a cinco anos.


Esqueçam as CPIs/ Se depender do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, os pedidos de CPis vão todos
para a gaveta, inclusive as
que tentam investigar responsabilidade pelo vazamento dos supostos diálogos do ministro Sérgio Moro e procuradores.


Agora vai/ Está tudo pronto para instalação do Conselho de Ética do Senado na semana que vem, com o senador Jayme Campos no leme.

Nem tanto/ Aqueles que esperam uma ação contra o senador Flávio Bolsonaro (foto) por causa do escândalo envolvendo o ex-assessor Fabrício Queiroz podem se preparar para a frustração. O caso é anterior ao mandato.


Hoje tem/ CB.Poder, 13h20 na Tv Brasília. Sempre uma boa entrevista para você, disponível também nas redes sociais do Correio Braziliense. Liga lá.

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