Durante conversa com jornalistas em um evento realizado para divulgar um balanço das ações da Corte no primeiro semestre deste ano, Toffoli falou sobre diversos assuntos. Ao citar a escolha do presidente Jair Bolsonaro para o próximo chefe do Ministério Público, ele defendeu a competência da atual PGR. ;A doutora Raquel Dodge tem desempenhado um excelente trabalho. No âmbito do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) junto com o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) temos várias atividades em conjunto;, disse Toffoli.
No dia 18 de junho, 1.300 membros do MPF votaram em uma lista tríplice, que foi enviada ao presidente Bolsonaro para que ele escolha alguém para o cargo mais importante do órgão. Toffoli destacou que o chefe do Executivo tem a liberdade de escolher um nome a parte, de acordo com sua vontade. ;No meu sentimento, o presidente tem direito de escolha constitucional e o Senado aprova ou não aprova, após uma sabatina, o respectivo nome;, disse.
Em seguida, ele destacou que a legislação que rege o MPF aponta regras para nortear a decisão do presidente. ;Do ponto de vista do Supremo, o que eu teria a dizer? Seria importante que fosse um subprocurador-geral, ou seja, que fosse alguém da última classe da carreira. A própria lei orgânica do Ministério Público estabelece que, para atuar nos tribunais superiores, têm que ser do último degrau da carreira;, completou.