postado em 09/07/2019 04:03
A última obrigação do Legislativo antes do recesso de julho é a apreciação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que orienta o Orçamento do governo para o ano de 2020. Na Comissão Mista de Orçamento, o texto será votado dentro do prazo, amanhã, para ir à sessão do Congresso, a ser marcada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Na prática, porém, o trâmite da matéria não deve ocorrer como esperado. Isso porque, no afã de votar a reforma da Previdência, há grandes chances de que o PLDO fique para depois da última hora.
Integrantes da comissão já esperam possíveis atrasos. Entre os cenários possíveis, está um menos provável, de o recesso começar uma semana mais tarde, para que a Câmara tenha tempo de votar a reforma da Previdência e Alcolumbre convocar o Congresso em seguida; a possibilidade de um recesso branco, não oficial, em que as Casas suspendem os trabalhos extraoficialmente e deixam para votar o texto somente em agosto; e o último, uma força-tarefa que garanta o descanso oficial dos parlamentares dentro do prazo.
O senador Marcelo Castro (MDB-PI), não quer pensar na possibilidade de um atraso. Em entrevista à Rádio Senado, ele disse não acreditar na possibilidade e que, embora sejam dois assuntos complexos, ;uma coisa não interfere na outra;.