Politica

Marinho: Câmara faz alternativas para minimizar perdas com Previdência

Sobre as compensações, o secretário citou que tratará mais para frente, quando os destaques forem votados pela Casa

Hamilton Ferrari
postado em 10/07/2019 21:00
Rogério Marinho e Rodrigo Maia durante votação do texto-base da reforma da Previdência
Após a vitória da reforma da Previdência com folga no plenário da Câmara, o secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse que não teme uma desidratação muito grande da reforma. As declarações foram dadas no salão verde do Congresso Nacional na noite desta quarta-feira (10/7).

[SAIBAMAIS]"Nossa preocupação desde o início, inclusive de outros parlamentares, é de que não haja impactos relevantes no nosso resultado fiscal. Tanto é assim que nós estamos dentro das próprias emendas, que estão sendo destacadas, buscando alternativas para minimizar eventuais desidratações. A nossa intenção desde o início é de termos um impacto fiscal relevante de R$ 1 trilhão ou próximo disso para que o Brasil possa resgatar sua capacidade de investimento para o que é mais importante: saúde, educação, infraestrutura e ações sociais", argumentou.

Sobre as compensações, ele citou que tratará mais para frente, quando os destaques forem votados na Câmara. De acordo com o secretário, o quórum de 510 parlamentares não surpreendeu. "Nós achávamos que, pela importância do tema, nós teríamos a totalidade dos deputados. Aqueles que não vieram, provavelmente, não puderam em relação à algum problema ligado à saúde", declarou.

Marinho destacou que o governo estava monitorando as manifestações públicas dos deputados nas redes sociais para somar a quantidade de votos contrários. "Nós tínhamos uma perspectivas de que teríamos, pelo menos, 132 votos contrários à reforma. Foram 131, então foi próximo ao monitoramento.

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