Rodolfo Costa
postado em 12/07/2019 13:15
O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, rechaçou que a liberação de emendas parlamentares possa ser classificada como prática do ;toma lá da cá; que o presidente Jair Bolsonaro prometeu combater. Em café da manhã com jornalistas nesta sexta-feira (12/7), ponderou que os recursos são pagos republicanamente em um processo democrático.[SAIBAMAIS] A leitura do articulador político do governo é de que o discurso de ;velha; e ;nova; política é um desserviço ao processo articulatório. ;Quando fala ;nova; ou ;velha; política busca o antagonismo, a divisão. Política é política. Não entendo como esse processo tão relevante sendo de ;toma lá da cá;. É um processo democrático;, declarou. Na noite de quinta-feira (11/7), mais R$ 176 milhões foram pagos, totalizando em R$ 4,27 bilhões liberados em julho.
O processo de entrega das verbas públicas atende às bases eleitorais dos parlamentares. Para parlamentares do Distrito Federal, os recursos são destinados à saúde e educação. Para congressistas dos outros 26 estados, são empenhados para distribuição a municípios da respectiva unidade federativa. ;Não é que o governo se dobrou à velha política. É tudo transparente, ninguém escondeu o que foi realizado;, ressaltou Ramos.
A construção dos próprios ministérios por parte de Bolsonaro denota, para Ramos, uma conduta republicana sem o ;toma lá da cá;. ;Tirando o regime militar, que outro presidente teve coragem de escolher os ministros sem ser a portas fechadas. Isso que ele fez foi de uma coragem moral impressionante. Quem vai duvidar das intenções do Tarcísio (ministro da Infraestrutura), do Moro (ministro da Justiça), e do Guedes (ministro da Economia);, enalteceu.