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Ao lado de pastor, Bolsonaro volta a defender Eduardo na embaixada dos EUA

Em uma live no Facebook, o presidente Jair Bolsonaro disse que vai esperar o "momento certo" para indicar Eduardo à embaixada nos Estados Unidos

Jair Bolsonaro voltou a defender Eduardo e disse que "vai esperar o momento certo" para oficializar a indicação do filho à embaixada do Brasil nos Estados Unidos. A declaração foi feita em um live em seu perfil no Facebook nesta sexta-feira, (12/7), ao lado do pastor Valdemiro Santiago e do missionário José Olímpio, ambos líderes evangélicos.

"O garoto fala inglês, fala espanhol, tem uma vivência no mundo todo, é amigo dos filhos do presidente americano, Donald Trump. Qual o problema?", reclamou o presidente. Ele ainda fez suposição para explicar seu posicionamento: "Imaginem se o filho do Macri vira embaixador no Brasil. O tratamento dele certamente seria diferenciado dos outros embaixadores de carreira", justificou.

Bolsonaro ainda disse que a indicação de Eduardo à embaixada é apenas o primeiro passo do processo. "Não depende só de mim (Eduardo chegar à embaixada), depende do meu filho aceitar e do Senado, que vai sabatiná-lo". O presidente ainda citou diplomatas anteriores para defender a indicação do filho. "Querem que eu bote quem lá? Celso Amorim? Aloysio Nunes, que foi motorista do Marighella? Meu filho é muito melhor do que eu, já esteve em vários países da Europa".

[SAIBAMAIS]A indicação, no entanto, ainda não foi confirmada, pois Bolsonaro vai "esperar o momento certo". "Tenho certeza que, se meu filho for sabatinado no Senado, se sairá muitíssimo bem", concluiu, afirmando que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, apoia a indicação de Eduardo porque o conhece.

Liberdade de imprensa e ideologia de gênero


O presidente defendeu ainda o voto impresso, falou liberdade de imprensa e ideologia de gênero na live. Segundo ele, "apesar de apanhar muito", não tem a intenção de controlar a mídia "como tentou diversas vezes o PT". Bolsonaro disse ainda que está sendo censurado pelo Facebook, pois suas postagens "já não atingem mais o mesmo número de pessoas que atingiam quando eu tinha um quinto dos seguidores".

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