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Após reuniões com ministros, Bolsonaro participa de evento religioso

O presidente afirmou durante o culto evangélico que o ''descompromisso da lealdade ao povo brasileiro'' e o afastamento de Deus são os motivos que causam o sentimento de solidão do poder

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 21/07/2019 13:13
residente da República, Jair Bolsonaro, e a Primeira-Dama Michelle Bolsonaro, durante a Celebração Internacional 2019 %u201CConquistando pelos Olhos da Fé%u201DO presidente Jair Bolsonaro, apesar de não ter inicialmente compromissos oficiais neste fim de semana, realizou várias reuniões com seus ministros mais próximos, que ficam no Palácio do Planalto, logo pela manhã deste domingo (21/7).

A agenda de compromissos teve início antes das 8h da manhã, no Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência da República. Logo às 7h40, o chefe do Executivo recebeu o ministro chefe da Secretaria de Governo da Presidência, Luiz Eduardo Ramos.
Na sequência, a reunião foi ampliada com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança (GSI), Augusto Heleno e se estendeu até às 9h. O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, teve uma audiência na sequência com Bolsonaro logo depois, entre às 9h20 e às 9h40.

As informações foram divulgadas pela assessoria de imprensa da Presidência, após os encontros, sem comentários sobre a pauta das reuniões. O último compromisso da manhã do presidente foi um evento religioso: "Celebração Internacional 2019 ; Conquistando pelos olhos da Fé".
O presidente afirmou durante o culto evangélico que o "descompromisso da lealdade ao povo brasileiro" e o afastamento de Deus são os motivos que causam o sentimento de solidão do poder, numa referência aos seus antecessores no cargo. A declaração foi dada durante um rápido discurso do presidente dirigido aos fiés da Igreja Sara Nossa Terra, no Sudoeste.

"Eu já ouvi de alguns, talvez todos, que me antecederam, [eles] reclamaram que, logo nas primeiras semanas que assumiram esse cargo, começaram a sentir a solidão do poder. O que eu posso falar é de mim, já que muitas semanas se passaram. Acredito que essa solidão do poder ela venha por dois motivos. O primeiro, pelo descompromisso da lealdade ao povo brasileiro. E o segundo, pelo afastamento do nosso criador", afirmou Bolsonaro. Também estavam presentes ao culto a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e a esposa dele, Denise Veberling.

No sábado (20/7), o presidente também teve uma agenda inusitada, pois resolveu sair do Alvorada e participar da Capital Moto Week, na Granja do Torto, e tirou várias fotos com populares. No evento, ele criticou os governadores do Nordeste e a imprensa.

Rede social

No Twitter, mais cedo, Bolsonaro voltou a negar que chamou governadores da região Nordeste de "Paraíbas". "Daqueles GOVERNADORES... o pior é o do Maranhão". Foi o que falei reservadamente para um ministro. NENHUMA crítica ao povo nordestino, meus irmãos", afirmou o presidente.
Ele também criticou o general da reserva Luiz Rocha Paiva, que reprovou o comentário em uma entrevista. "Mas o melhor de tudo foi ver um único general, Luiz Rocha Paiva, se aliar ao PCdoB de Flávio Dino, p/ me chamar de antipatriótico. Sem querer descobrimos um melancia, defensor da Guerrilha do Araguaia, em pleno século XXI", escreveu.
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