Politica

Bolsonaro volta a defender ampliação do excludente de ilicitude

Policial deve ser ''condecorado e não processado'', afirmou o presidente em live no Facebook

Thays Martins
postado em 25/07/2019 20:17
ministro da secretaria geral, ao lado do BolsonaroO presidente Bolsonaro disse em live, transmitida pelo Facebook nesta quinta-feira (25/7), que apresentará projeto para ampliar o excludente de ilicitude e fazer com que policiais não sejam punidos por eventuais mortes em missões. ;Ele chega em casa para dormir e no outro dia vai receber uma medalha e não uma intimação para receber um processo. O integrante das Forças Armadas a mesma coisa, cumpriu a missão vai ser condecorado e não processado;, disse.

A explicação foi uma resposta ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Francisco, que lembrou que essa era uma promessa de campanha do presidente. ;Um compromiso que o senhor vem firmado, desde que era deputado, de apresentar uma proposta de garantia de retaguarda jurídica aos profissionais de segurança pública, um projeto mais amplo, que ele tenha proteção do Estado;, disse.

O presidente defendeu também regras que favoreçam civis. "Você, cidadão armado, legal, obviamente, você pode atirar, não interessa a quantia, e entra na excludente de licitude. O cidadão de bem não pode continuar ser um cordeiro nesse mar de lobos", afirmou. Hoje, só se considera legítima defesa se a ação for moderada, ou seja, que a intenção seja somente para se defender.

FGTS

Bolsonaro também comentou a decisão de liberar o saque de até R$ 500 em contas do FGTS. Sobre críticas de que o valor seria pequeno, disse: "Quem está reclamando é só ficar na sua, fica em casa, mas tem muita gente que R$ 500 faz falta. Nós visamos atingir os mais pobres. Eu mesmo, no meu tempo de tenente, capitão, qualquer R$ 200 era bem vindo".


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