postado em 09/08/2019 04:04
Sem os estados e municípios, os militares e uma das principais bandeiras da equipe econômica, o sistema de capitalização, a proposta de emenda à Constituição (PEC 6/19), que propõe a reforma nas regras das aposentadorias, chegou, ontem, ao Senado. E com várias alterações profundas a serem feitas em um sistema previdenciário de uma única vez, na avaliação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para quem apenas a Espanha conseguiu fazer mudanças ;tão importantes, mesmo assim, em várias etapas;.O sistema de previdência dos militares ficou para ser definido em um projeto de lei de tramitação paralela. Estados e municípios ainda podem ser inseridos no Senado, também de forma paralela, por meio de uma outra PEC, e a equipe econômica já articula para reinserir, na Casa, as discussões sobre a capitalização.
A proposta chega ao Senado com várias alterações. No primeiro turno de votação, a oposição até chegou a aprovar cinco destaques, mas, na segunda rodada, teve seus sete destaques negados. Até o Novo, que apoia o governo, não conseguiu mudar o texto-base avalizado em segunda votação na madrugada de quarta-feira.
Com economia prevista de R$ 933 bilhões em 10 anos, o governo considera a reforma essencial para controlar a dívida pública e alega que os gastos com benefícios previdenciários representam a maior despesa: o deficit do governo federal aumenta R$ 50 bilhões por ano. Veja ao lado como é o texto que o Senado recebeu.