Agência Brasil
postado em 13/08/2019 15:03
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, frisou, nesta terça-feira (13/8), a importância da isenção e da imparcialidade do Ministério Público, assegurada pela Constituição, e reafirmou seu apoio à Operação Lava-Jato, mas cobrou que todos os procuradores expressem ;nos atos e nas palavras; a independência da instituição.
;A independência do Ministério Público (MP) está assegurada na Constituição e nas leis. Mas precisa ser vivida nos atos e nas palavras de cada membro da instituição, sabendo que o que faz ou deixa de fazer é capaz de refletir sobre todos e todas;. Ao destacar o ofício que publicou, nessa segunda-feira (12/8), prorrogando por mais um ano a atuação da força-tarefa da Lava-Jato no Paraná, Raquel Dodge afirmou que o trabalho de todos os membros do MP precisa se basear nas leis.
;A Procuradoria-Geral da República apoia a atuação institucional de todos os seus membros, para o cumprimento da missão. Mas igualmente exige que o desempenho da atuação institucional se dê inteiramente dentro dos marcos da legalidade;, disse Raquel Dodge.
Ela afirmou que um dos principais deveres da PGR é ;lembrar que a Justiça resulta do devido processo legal;, o qual prevê a participação da defesa em todos os momentos, incluindo na fase de investigação, e também o respeito à atuação independente dos juízes.
;A Justiça resulta de um devido processo legal justo, com garantia de efetiva participação dos advogados, em todas as fases do processo, inclusive na fase de investigação. Com respeito ao judiciário, e zelo pelo dever de isenção, imparcialidade, independência dos magistrados, que são, sempre, a garantia das garantias constitucionais;.