Diário de Pernambuco
postado em 30/08/2019 09:56
Reportagem da revista Veja publicada, nesta sexta-feira (30/8), revela o paradeiro de Fabrício Queiroz. O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) foi encontrado na recepção do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Na únidade de saúde, são realizados os serviços de quimioterapia e radioterapia, além de consultas. Queiroz estava desacompanhado e deixou o local uma hora depois.
O ex-assessor mora atualmente no mesmo bairro da Zona Sul de São Paulo onde o Hospital Albert Einstein está localizado, o Morumbi. A curta distância auxilia nos deslocamentos de casa até o hospital, feitos de táxi ou uber na maioria das vezes, de acordo com a publicação. Queiroz ainda enfrenta a luta contra um câncer de instestino, . Sua última aparição pública ocorreu no Einstein no dia 12 de janeiro, . Atualmente, as saídas de casa se tornaram raras.
Um amigo do ex-assessor, o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), disse à Veja que a circurgia que ele fez no fim do ano, pouco depois que o escândalo envolvendo seu nome, não resolveu o tumor. "Ele escreveu que ainda estava baqueado", disse Amorim, que diz trocar mensagens com Queiroz.
Queiroz ficou conhecido depois que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) . A tese apresentada pelo Ministério Público é de que o montante teria conexão a um sistema de coleta e repasse de dinheiro de funcionários do gabinete do senador Flávio Bolsonaro quando o mesmo ainda era deputado estadual do Rio de Janeiro.
Carros usados
Inicialmente, a quantia foi justificada . Algum tempo depois, o ex-assessor mudou sua versão, afirmando que recolhia parte dos salários dos funcionários do gabinete com o objetivo de contratar mais pessoas para a equipe do chefe, sem conhecimento do próprio.
O MP identificou uma emissão de cheques de Queiroz no valor de R$ 24 mil para a conta da atual primeira-dama Michelle Bolsonaro. A justificativa foi de que os depósitos foram realizados seriam para quitar um empréstimo pessoal concedido pelo atual presidente Jair Bolsonaro.
Não existe ordem de prisão ou determinação para depoimento emitida para Fabrício Queiroz. Em julho, o presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, . O ministro afirmou que levaria sua decisão para o plenário do STF até novembro.