No entanto ele reconheceu que a dotação menor não será suficiente para destravar os projetos que ficaram parados. ;A gente sabe que esses dois primeiros anos do governo são para reorganizar a crise fiscal que o país passa. Essa crise tem características muito claras porque nós temos uma quantidade de despesa obrigatória muito grande que a gente tem que tentar reverter;.
Sobre o projeto de caça sueco Gripen à Força Aérea Brasileira (FAB), Mourão disse não acreditar que o planejamento estratégico seja prejudicado por conta do contingenciamento sofrido pelo ministério.
;O do Gripen não, pois é uma questão de investimento, tem o financiamento externo, mas todos os outros foram colocados mais para frente o ponto final deles por causa dos seguidos contingenciamentos que tem ocorrido;, explicou.
[SAIBAMAIS]Quanto à possibilidade de o governo criar um imposto sobre transações financeiras (CPMF), Mourão confirmou os estudos e disse ter conversado com o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra. ;É uma ideia que o governo tem. Conversei com o professor Marcos Cintra mas não foi apresentado ao presidente ainda. Quem decide é o presidente;, concluiu.
Na agenda desta quarta-feira (11/9), está prevista a presença de Mourão na solenidade de regimento de cavalaria de guarda na despedida de serviço ativo do general Rêgo Barros, porta-voz da República. O general seguirá despachando normalmente no Palácio do Planalto.
Na quinta-feira (12/9), o presidente interino segue para Porto Alegre para reunião da Câmara de Comércio Brasil e Alemanha.