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Em rede social, Cintra se defende

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 13/09/2019 04:04
Cintra disse que imposto é usado na Argentina há 20 anos e com sucesso


Defensor ferrenho de um imposto similar à extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), motivo, da sua demissão da Secretaria Especial da Receita Federal, Marcos Cintra usou ontem as redes sociais para argumentar que a Argentina usa o tributo há 20 anos, com alíquota mais alta do que a sugerida por ele no Brasil. De acordo com o ex-secretário, a Hungria também implementou a taxação.

;A Hungria teve autorização do Banco Central Europeu e introduziu o imposto em 2014. Na Argentina é usado há 20 anos, com alíquota de 1,2%, com excelentes resultados. Países com tradição tributária consolidada não precisam dele;, escreveu em sua conta no Twitter.

Cintra foi exonerado na quarta-feira, pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, por determinação do presidente Jair Bolsonaro. O auditor-fiscal José de Assis Ferraz Neto assumiu o cargo interinamente. A demissão aconteceu um dia após a divulgação das alíquotas para um imposto sobre transações financeiras, a ser implantado no Brasil. Cada saque e cada depósito em dinheiro seriam taxados em 0,40%. Já as operações de crédito e débito iam contribuir com uma alíquota de 0,20%.

Pelas redes sociais, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes parabenizou Marcos Cintra pelo trabalho à frente da Receita Federal. Além de afirmar que a trajetória dele como economista e político orgulha o país, o ministro escreveu: ;Dotado de elevado espírito público, lhano e republicano, Cintra construiu uma carreira incansavelmente dedicada à realização do desenvolvimento econômico;.

;Dotado de elevado espírito público, lhano e republicano, Cintra construiu uma carreira incansavelmente dedicada à realização do desenvolvimento econômico. Sua trajetória como economista e político orgulha o país;
Gilmar Mendes, ministro do STF, sobre Marcos Cintra


Pontes recebe alta
Após passar por um período de observação e exames, o ministro da Ciência e da Tecnologia, Marcos Pontes, recebeu alta, ontem à tarde, do Hospital das Forças Armadas. Ele deu entrada na unidade no início da manhã, após passar mal na madrugada. De acordo com o boletim médico assinado pelo brigadeiro médico Marcos Vieira Maia, o ministro apresentou sintomas de tontura, dificuldade para andar, náuseas, vômitos e suor. Ainda de acordo com o registro, depois de ser submetido a exames e medicação, ele foi liberado, mas com recomendação de repouso absoluto por pelo menos 48 horas. Devido ao problema de saúde, o ministro não compareceu à Comissão de Meio Ambiente da Câmara. Ele era aguardado para explicar a exoneração do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão. Pontes é o segundo ministro do governo que vai parar no hospital nas últimas duas semanas. Em 27 de agosto, o ministro de Meio Ambiente, Ricardo Salles, também foi internado no HFA. O motivo da internação, segundo o boletim médico, foi um mal-estar.


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