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Procurador do 'miserê' já é alvo de 22 representações na Ouvidoria do MP

Segundo o órgão, as manifestações vão ser avaliadas, e caso se forem relacionadas a conduta do trabalho do procurador, serão encaminhadas à Corregedoria


Nesta quiinta-feira (13/9), o órgão não informou quando se encerra o afastamento do procurador por se tratar de ;informações de caráter particular;. Durante a reunião em que reclamou do salário e de ter que reduzir o "estilo de vida", o procurador afirmou fazer uso de remédios controlados e antidepressivos para ;aguentar a situação atual;.

A reclamação de Leonardo Azeredo foi feita durante sessão para discutir o orçamento do MP para 2020. Isso porque os procuradores foram informados que a categoria poderia ficar sem reajuste no vencimento no ano que vem, caso a Assembleia Legislativa aprove os projetos de lei que tratam do ajuste fiscal em Minas Gerais.

Entre as propostas, está a venda de estatais e o congelamento de salário de servidores de todos os poderes. Na reunião, o procurador-geral de Justiça, Antonio Sérgio Tonet, chegou a dizer que poderá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir um aumento no contracheque da categoria.

[SAIBAMAIS]Embora o procurador tenha reclamado que os R$ 24 mil são insuficientes para bancar seus gastos, levantamento realizado pelo Estado de Minas mostrou que ele ganha um valor bem superior.

O procurador custou ao contribuinte mineiro pelo menos R$ 4 milhões nos últimos cinco anos com o salário, indenizações e ;remunerações retroativas ou temporárias;, segundo o portal da transparência do Ministério Público.