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Politica

Fachin homologa delação de Léo Pinheiro e arquiva trechos sobre Maia

A dinâmica dos crimes confessados pelo ex-presidente da OAS pode influenciar nas acusações contra o ex-presidente Lula

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar a delação do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro. Ao formalizar o acordo entre o executivo e o Poder Judiciário, o ministro decidiu arquivar trechos que faziam referências ao irmão do presidente da Corte, Dias Toffoli e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Ele atendeu pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

A delação de Pinheiro deve impactar especialmente nos processos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O criminoso confesso acusa o petista de ter recebido dinheiro de propina, por meio do triplex do Guarujá. Em decorrência desta acusação, Lula está preso e cumpre pena de 8 anos e 10 meses de prisão.

Léo Pinheiro foi preso em pela primeira vez em novembro de 2015, durante a Operação Juízo Final, 7.; fase da Lava-Jato. Em seguida ele obteve o benefício da prisão domiciliar, concedida pelo STF. No entanto, voltou para a cadeia em 2016.

A defesa do empreiteiro solicitou que o cliente tenha o benefício da prisão domiciliar.