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Ibope registra aumento da avaliação negativa do governo Bolsonaro

De acordo com os dados da pesquisa a quantidade de pessoas que consideram ruim ou péssimo subiu de 32% para 34% em dois meses. O percentual da população que avalia o governo como ótimo ou bom variou de 32% para 31%. O levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria

Gabriel Pinheiro*
postado em 25/09/2019 16:20
Jair Bolsonaro, presidente da RepúblicaA Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou, nesta quarta-feira (25/9), a pesquisa CNI-Ibope do segundo trimestre de 2019, o levantamento mostra a avaliação dos brasileiros sobre o desempenho do governo federal.

A pesquisa mostra um aumento na avaliação negativa do governo de Jair Bolsonaro. De acordo com os dados, de junho e setembro, o número dos que consideram ruim ou péssimo subiu de 32% em junho para 34% em setembro, no limite da margem de erro.

Entre as mulheres, a perspectiva de o restante do governo Jair Bolsonaro ser ótimo ou bom caiu de 34% para 30% entre junho e setembro, enquanto entre os homens permaneceu em 44%.

O percentual da população que avalia o governo como ótimo ou bom variou de 32% para 31%. Já sobre a maneira de governar do presidente Bolsonaro, o percentual de desaprovação cresceu de 48% em junho para 50% em setembro, enquanto a aprovação recuou de 56% para 44%.

A pesquisa também constatou que a confiança no presidente diminui. Os que confiam no presidente diminuíram de 56% para 42%, enquanto que os que não confiam aumentaram de 51% em junho para 55% em setembro.

O levantamento ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 19 e 22 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.


As ações e políticas do atual governo com maiores taxas de reprovação são:


- Impostos (62%)
- Taxa de juros (61%)
- Combate ao desemprego (59%)
- Saúde (58%)


As áreas mais bem avaliadas do governo são:


- Segurança pública (51%)
- Educação (44%)
- Combate à inflação (42%)
- Meio ambiente (40%)

Avaliação do governo Bolsonaro


Ótimo/bom: 31%;
Regular: 32%;
Ruim/péssimo: 34%;
Não sabe/não respondeu: 3%.

* Estagiário sob supervisão de Roberto Fonseca

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