Politica

Ministro Ramos nega derrota e comemora 1º turno da reforma da previdência

Sem novos destaques, o texto passa agora para a segunda e última etapa de avaliação antes de ser promulgado e se tornar parte da Constituição

Ingrid Soares
postado em 02/10/2019 18:22
Luiz Eduardo RamosO ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, afirmou na tarde desta quarta-feira (2/10) que não houve derrota para o governo na conclusão da votação em 1; turno da reforma da Previdência no Senado, mesmo após mudança na regra de abono, ao custo de R$ 76,4 bilhões. Ramos, ao contrário, comemorou.

;Todos os destaques foram derrubados. A reforma passou, agradeço o Davi Alcolumbre, a todos os senadores. Vieram com pergunta que não tem fundamento, se eu teria algum posicionamento sobre a derrota. Que derrota? A reforma foi aprovada depois de anos de vários governos e hoje mais de dez destaques foram derrubados, prova maior da nossa vitória. Celebre o Brasil que a reforma da previdência vai dar um novo futuro, uma nova esperança ao nosso povo;, disse após solenidade no Planalto.

Mesmo com a desidratação econômica, o ministro ressaltou que não houve ;escorregada; na articulação. ;Qual escorregada? Não, olha só, a democracia é um regime belo, onde se permite diferenças, o debate democrático. É por isso que nós estamos em uma democracia. Não existe unanimidade;, rebateu.

[SAIBAMAIS]O texto-base foi aprovado no plenário do Senado com 56 votos favoráveis e 19 contrários. Sem novos destaques, o texto passa agora para a segunda e última etapa de avaliação antes de ser promulgado e se tornar parte da Constituição. O segundo turno ainda não tem data certa para acontecer, mas o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pretende pautar a matéria ainda na primeira quinzena de outubro.

A reforma que vai para segundo turno é uma versão encurtada da que chegou ao Senado. Nesta terça, após a aprovação do texto-base, os senadores da oposição emplacaram um destaque para garantir que o abono salarial será pago a quem recebe até dois salários mínimos (R$ 1.996, este ano). Pelo texto anterior, o benefício só seria devido a quem recebe até R$ 1,3 mil.

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