O general Eduardo Villas Bôas, assessor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República precisou ser internado, na noite de quarta-feira (2/10), para ser submetido a uma cirurgia de broncoscopia. O procedimento médico é utilizado para a obtenção de imagens da laringe, traqueia, árvore brônquica e para a coleta de secreções e tecidos das vias aéreas.
De acordo com o GSI, o assessor do ministro Augusto Heleno realizou o procedimento no Hospital das Forças Armadas, em Brasília. No momento, ele está internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade de saúde. A cirurgia, segundo o gabinete, foi concluída com sucesso. Ainda nesta quinta-feira (3/10), há a previsão de o general ser transferido para um quarto. Eduardo Villas Bôas deve ter alta até o fim da semana, mais provavelmente na sexta-feira (4/10).
Nesta manhã, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, desejou uma rápida recuperação ao general. "Espero que tenha uma pronta recuperação. O general Villas Bôas é sempre um exemplo para todos nós. Um homem dos mais respeitados da vida pública brasileira", declarou em evento no Palácio do Planalto para o lançamento da campanha publicitária do pacote anticrime.
Complicações de saúde
Há alguns anos, Eduardo Villas Bôas tem apresentado diferentes complicações na saúde. Em abril de 2018, ele teve de ser internado em razão de um procedimento gástrico eletivo. Antes, no final de 2016, o general começou a sentir fraqueza muscular e declarou que sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa que, em estado avançado, limita os movimentos do corpo.
Por conta disso, Eduardo Villas Bôas já apareceu em algumas entrevistas ou em eventos públicos, como nas comemorações do Dia do Exército do ano passado, usando bengala ou cadeira de rodas.