Politica

Bolsonaro participa de missa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida

O presidente Jair Bolsonaro fez a primeira leitura da missa e visitou a área reservada do nicho onde fica a imagem de Nossa Senhora Aparecida

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 12/10/2019 19:39
Bolsonaro cumprimenta Dom Orlando Brandes, arcebispo de AparecidaO presidente Jair Bolsonaro viajou ao estado de São Paulo neste sábado (12/10), para participar da missa em homenagem à Padroeira do Brasil, na cidade de Aparecida, e, mais tarde, assistir ao jogo entre Palmeiras e Botafogo, no estádio do Pacaembu, na capital paulista.

Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada no início da tarde rumo à Base Aérea e, por volta das 16h, chegou à missa em homenagem à Nossa Senhora. Ao deixar a residência oficial, disse que, por causa do jogo, só deve voltar a Brasília no domingo.

A ida do presidente à celebração em Aparecida foi cercada de um grande esquema de segurança. Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar formaram um cordão estratégico para proteger Bolsonaro. Carros, motos, ônibus e veículos descaracterizados participaram da ação.

O presidente chegou ao local da celebração de helicóptero. Ao entrar no templo e ao ter o nome citado, ele recebeu aplausos e vaias, mostrando uma certa divisão na plateia Como havia sido antecipado pelo Santuário Nacional de Aparecida, ele fez a primeira leitura da missa, sendo aplaudido depois desse momento.

A missa foi celebrada por Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida. Durante o Pai Nosso, quando todos estendem as mãos abertas, Bolsonaro permaneceu com os braços abaixados. No momento da eucaristia, inicialmente ele não se apresentou para a comunhão. Foi preciso que um assessor interviesse para que o arcebispo, que já seguia de volta para o altar, retornasse para oferecer-lhe a hóstia consagrada.

Críticas à direita

Mais cedo, durante sermão da missa especial ao Dia da Padroeira em Aparecida, dom Orlando Brandes pediu proteção à vida, focando sua palavra na proteção da Amazônia e afirmou que a direita é "violenta" e "injusta". "Temos um dragão do tradicionalismo. A direita é violenta, é injusta, estamos fuzilando o papa (Francisco), o Sínodo (da Amazônia), o Concílio do Vaticano II, parece que não queremos vida", afirmou.

Na celebração com a presença de Bolsonaro, o arcebispo dosou as críticas. "Há dragões que atacam de tudo o que é lado. Atacam a Igreja, as religiões. Esses dragões são as ideologias, que quer dizer interesses pessoais, tanto da direita como da esquerda. Isso não faz bem, o que faz bem é procurar a verdade que nos faz viver como irmãos e irmãs entre nós."

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação