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Mercado S/A

postado em 23/10/2019 04:26
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Governo desorganizado, janela aberta

O grupo de partidos de centro que sempre se reúne na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer antecipar para março do ano que vem a tal janela de 30 dias para permitir a troca de partido de deputados federais e estaduais e fechar todas as outras mais à frente, inclusive aquela um ano antes da eleição. A ordem é aproveitar esse período em que o governo está desorganizado e não tem um poder de atração muito forte, haja vista a confusão em que estão mergulhados o presidente Jair Bolsonaro e seu partido. Legendas como o DEM, o PRB, o PSD e o Solidariedade aceitam discutir. Os demais estão em dúvidas, mas muitos tendem a aceitar.

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O raciocínio é simples: Se o governo estiver forte em 2022, precisará desses partidos para governar por mais quatro anos. Se estiver fraco, os partidos de centro terão condições de ter um time de bom tamanho para replicar as campanhas. O PT, maior partido de oposição, também não tende a se opor.


Vai à Justiça

Antes mesmo da votação final da reforma da Previdência, o deputado distrital Chico Vigilante avisava que os sindicatos dos vigilantes vão à Justiça para garantir a aposentadoria por periculosidade para a categoria. ;E vamos ganhar!”, comentou.


Sem espera

Nem a possibilidade de incluir esse ponto na tal PEC Paralela da Previdência animava os vigilantes a evitar o confronto judicial.


Chamariz

A distribuição de mais recursos orçamentários a estados e municípios dentro do novo pacto federativo a ser proposto pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, servirá de moeda de troca para aprovar a reforma administrativa ; a que deve opor ainda mais o governo federal e os sindicatos dos servidores públicos, já estremecidos com a reforma da Previdência.


Sem trégua

A parte do PSL ligada ao presidente do partido, Luciano Bivar, se uniu à oposição para tentar tirar de pauta o acordo com os Estados Unidos sobre a Base de Alcântara. A ala bivarista não queria que o deputado Eduardo Bolsonaro obtivesse uma vitória como líder da agremiação na Câmara em seu primeiro dia de comando com pauta importante no plenário. Deu água.


Curtidas



*#@;;?;/ Numa reunião informal de parlamentares, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, deputado Felipe Francischini (PSL-PR) ; foto ;, se referiu de forma impublicável aos Bolsonaros e disse que não havia retorno para a base do governo. Está nesse nível.

A poucos passos da liberdade/ Preso há dois anos e um mês, Geddel Vieira Lima está a menos de seis meses de cumprir um sexto da pena ao qual foi condenado ontem e, assim, tentar obter a progressão de regime. E ele não fará como Lula, que recusa a oferta.

Agarrados no serviço/
Eduardo e Flávio Bolsonaro passaram a terça-feira enfurnados nos plenários trabalhando pelos projetos do Executivo. Pelo visto, 03 e 01 perceberam que são governo e devem apresentar resultados e não tuítes.

Estreia/
Pela primeira vez na história, uma mulher goiana ocupará uma vaga no Conselho Nacional de Justiça. A conquista é da procuradora de Justiça do Ministério Público de Goiás, Ivana Farina. Ela tomou posse como conselheira nesta terça-feira, prestigiada pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e pela ex-procuradora geral da República, Raquel Dodge. Com vasta carreira jurídica, Farina atuou como secretária de Direitos Humanos e Defesa Coletiva no Conselho Nacional do Ministério Público, foi presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos e ainda comandou por dois anos a Procuradoria-Geral de Justiça de Goiás.

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