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Brasília-DF

postado em 26/10/2019 04:04
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Sem controle

É na CPI das Fake News que a oposição armará sua rede, a partir da semana que vem, para servir de arena num confronto entre os aliados do presidente Jair Bolsonaro e os antigos apoiadores, aqueles que agora tentam expulsar Eduardo Bolsonaro do PSL. O mesmo fará com os petistas. A estratégia é colocar todos os galos de briga no centro do ringue e, se possível, detonar todos no decorrer dos trabalhos. O governo está ciente de que esse é hoje o terreno mais sensível, tanto é que tentou, sem sucesso, indicar o presidente e/ou o relator.

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A avaliação nas conversas mais reservadas é a de que a estratégia pode funcionar, uma vez que a guerra aberta no PSL ainda não encontrou um meio de evitar estragos maiores. O ;esquenta; será quarta-feira, com o depoimento de Alexandre Frota (PSDB-SP).


Serventia da casa...
O governo começa a trabalhar para tentar compensar os votos perdidos com a guerra do PSL. A intenção é oferecer os cargos de segundo escalão ocupados por apadrinhados desse grupo a potenciais aliados de outros partidos. A Secretaria de Mobilidade, por exemplo, será discutida com o Podemos e com o PTB.



; Depois de aberta a porta da rua
A dispensa de apadrinhados do presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), e seus aliados, está apenas começando. Já saíram o secretário nacional de Transportes Terrestres do Ministério da Infraestrutura, Jamil Meig Júnior, e o secretário de Mobilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional, José Lindoso de Albuquerque Filho. Outros seguirão pelo mesmo portal.


Ministério, não!
Bolsonaro não vai entrar no toma lá dá cá de ministérios. Afinal, não pretende quebrar a imagem de que nomeou todos sem lotear entre partidos, um dos pontos ressaltados com aplausos e aprovação em todas as pesquisas qualitativas, até as dos adversários.

Subtrai, divide e, depois, multiplica
Até aqui, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), não conseguiu juntar muitos partidos para tentar mais um mandato à frente da Casa. Ninguém entra nesse projeto porque todos querem o cargo. Se ficar muito dividido, entretanto, muitos vão preferir ficar com Rodrigo do que criar uma nova liderança de partido adversário, justamente na segunda metade do governo.


CURTIDAS


Falem bem, falem mal.../ O ministro da Educação, Abraham Weintraub, não vai abrir mão das tiradas de humor nas redes sociais como forma de chamar a atenção para as mudanças que faz na pasta. Cenas como ;Cantando na Chuva; e os óculos que usou para anunciar o descontingenciamento das verbas vão continuar.

Dúvidas dissipadas/ Luciano Huck será candidato a presidente. O que deu a certeza a quem ainda duvidava foi a fala do empresário, ontem, em São Paulo, em que alertou para a necessidade de cuidar das pessoas, citando inclusive o interior do Piauí, onde Lula começou o programa Bolsa Família.

Enquanto isso, na China.../ O saldo da visita de Bolsonaro, segundo avaliam integrantes da comitiva, foi o pragmatismo e a certeza de que a ideia do presidente, daqui por diante, é deixar um pouco de lado a pauta ideológica e apostar mais nesse novo estilo. Se essa disposição perdurar, o contribuinte agradece.

Tem algo de podre no reino/ Quando o país vive a menor taxa de juros das últimas décadas, e os bancos aumentam as já exorbitantes taxas do cartão de crédito e do cheque especial, algo está fora da ordem. Para muitos, é sinal de que estão jogando em cima do correntista endividado a busca de uma forma de compensar os juros mais baixos.

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