O grande teste das privatizações
A decisão do governo de enviar ao Congresso a proposta de privatização da Eletrobras sem golden share promete ter o mesmo fim do regime de capitalização proposto para Previdência. Golden Share é a ação especial que dá poder de veto a determinadas decisões, vista por grande parte dos congressistas como uma espécie de segurança para o governo. Até nos partidos potencialmente alinhados ao Planalto, há quem esteja descrente da venda da empresa da forma que deseja o governo, uma vez que o setor elétrico é considerado estratégico.
Abre-te, Sésamo!
Com a volta de Jair Bolsonaro ao Brasil nesta quinta-feira, o grupo que o apoia no PSL pretende acelerar a análise de uma solução para a crise interna do partido. Só tem um detalhe: qualquer que seja essa saída, tem que conter uma fórmula mágica, que permita levar tempo de tevê e fundo partidário. Até agora, esse portal continua fechado. Portanto, segue a briga no PSL, até que essa fórmula seja encontrada.
O que vem por aí
Caso o presidente Jair Bolsonaro confirme a intenção de ficar sem partido, seus apoiadores nas redes sociais vão lançar uma nova ofensiva em favor da candidatura avulsa. Só tem um detalhe: quem tem que aprovar é o Congresso Nacional, onde quem manda são;. os partidos.
Taxar o Sol não dá
Já tem deputados empenhados em estudos sobre um decreto legislativo que possa impedir a cobrança, na conta de luz, de uma taxa sobre a energia produzida por placas solares, que os consumidores instalam em casa.
Etanol de milho, a maior aposta
O presidente da Datagro, Plínio Nastari, considera que a planta de etanol de cana no Brasil está estabilizada. O que vai crescer, diz ele, é o etanol de milho. Inclusive com exportação. A ideia é usar a reunião dos BRICs, ainda este ano, para
promover o produto brasileiro.
Se foi bom para a Argentina;
O fato de a presidente Cristina Kirchner ser vice na chapa de Alberto Fernández levou alguns petistas a cogitarem uma ampla aliança de esquerda por aqui para tentar derrotar os partidos de direita e de centro-direita, leia-se Bolsonaro, João Dória e Luciano Huck. Só tem um detalhe: o PT quer encabeçar essa chapa. Logo, não tem acordo.
Alckmin na muda/ Homenageado na 19; Conferência internacional Datagro ontem em São Paulo, o ex-governador Geraldo Alckmin disse à coluna que é cedo para voltar à política. ;Minha intenção, agora, é fazer um mestrado na área de saúde e territórios;.
Nem tanto/ Entre os aliados do ex-governador, entretanto, o nome de Geraldo Alckmin é considerado pule de 10 para concorrer ao governo de São Paulo em 2022, caso João Dória decida mesmo ser candidato a presidente da República.
Acusou o golpe/ Postado ontem no perfil do presidente Jair Bolsonaro no Twitter, o vídeo em que aparece o rei leão cercado de hienas, como se fossem o STF, o PCdoB e até o PSL, foi lido por potenciais aliados como um sinal de que o discurso ideológico começa a fazer água. Não por acaso, foi apagado logo depois.
Por falar em golpe.../ Causou muita preocupação entre os deputados brasileiros as primeiras declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre não cumprimentar o presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández. Num mundo democrático, é preciso conviver com quem pensa diferente. Bolsonaro, depois, disse que conversaria com o argentino. Melhor assim.