O parlamentar defende que "todos os dias", os policiais militares "colocam suas vidas e a de suas famílias em risco para garantir o bem estar dos cidadãos". Por isso, "devem ser reconhecidos, privilegiados e valorizados". Capitão Augusto diz que que a Câmara não pode compactuar com o que chamou de "inoportuna e desnecessária manifestação de desonra e generalização de ilegalidade" na atuação dos policiais. Insatisfeito com a imagem, o deputado enviou um ofício ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de quem espera "especial atenção".
Todo mês, servidores da Câmara seguem um cronograma preestabelecido para divulgar determinados assuntos em uma galeria entre o plenário e o anexo 2. O espaço é passagem obrigatória para os 513 deputados, pois está no meio do caminho entre a sede da casa legislativa e a maioria dos gabinetes dos parlamentares.
Normalmente, temas como preconceito, incentivos à preservação da natureza e demais atividades recebem atenção em estruturas didáticas e, muitas vezes, tecnológicas e interativas. Desta vez, houve grande mobilização para que fossem trazidos números sobre o genocídio dos negros no Brasil. A base usada para a arte disposta em alguns pôsteres foi tirada do Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea), que mediu a desigualdade racial no Brasil e trouxe levantamento sobre a violência letal e as políticas públicas.
Parte do texto diz que "negros e negras estão mais propensos a sofrer com a deficiência estatal no oferecimento de serviços públicos básicos. As condições socioeconômicas de vulnerabilidade e o racismo institucional ajudam a explicar essa mortalidade". A frase conclui o pensamento expressado na publicação, que termina com um convite para a Marcha Internacional Contra o Genocídio do Povo Negro.