[FOTO1]O porta-voz da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou na noite desta terça-feira (26) que o presidente Jair Bolsonaro deixará a reforma administrativa para o ano que vem. No entanto, destacou que o atraso no envio não significa recuo ou inviabilidade do projeto por parte do governo.
;O presidente solicitou ao Ministério da Economia que aprofundasse alguns detalhes para então deliberar sobre o envio da proposta ao Congresso. Nós temos como linha temporária o envio da reforma administrativa no início do ano que vem. Não significa que o governo recuou ou a inviabilidade de um projeto maior de uma série de reformas que colocarão o Brasil a caminhar de forma mais ágil nessa questões estruturais;, apontou.
Rêgo Barros disse ainda que a demora no envio da reforma Administrativa ocorre porque Bolsonaro consulta diversas bases do Poder, na tentativa de elaborar um texto mais assertivo.
;É responsabilidade como chefe do Executivo de analisar e identificar o timing do avanço das diversas propostas. Pela análise da elevação das propostas junto ao Congresso, aspectos políticos e técnicos são envolvidos. Então o presidente sim, elabora a formação e encaminha a proposta fazendo estudos em várias áreas do Poder, entre eles, naturalmente o político;, concluiu.
No último dia 18, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que desejava a reforma administrativa ;a mais suave possível;. O Ministério da Economia havia prometido apresentar o texto ainda na semana retrasada, depois de pelo menos 15 dias de atraso desde a primeira projeção. A proposta busca, entre outras mudanças, acabar com a estabilidade de novos servidores públicos.
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), também já havia sinalizado que a reforma administrativa poderia ficar para 2020. Segundo o senador, a pauta do Congresso já está ;muito densa;, o que pode atrapalhar a tramitação. ;O que está pegando é que tem muita coisa a ser deliberada dentro do Congresso Nacional. Então está se avaliando se conseguimos dar maior velocidade nas matérias que já estão no Congresso e eu destaco a PEC da emergência fiscal;.