postado em 28/12/2019 04:04
O Congresso analisa com mais otimismo os impactos da agenda econômica. Para o deputado Celso Sabino (PSDB-PA), eleito líder do partido na Câmara para 2020, a reforma tributária terá peso importante na consolidação da confiança dos agentes econômicos. A injeção de expectativas pode, na opinião dele, puxar o Produto Interno Bruto (PIB) acima de 3% no próximo ano e superar os 4% em 2021, quando começariam a vigorar as mudanças aprovadas no sistema tributário, em caso de aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) mista, a ser formulada.O Brasil pode ter uma administração tributária menos burocrática, com consumo menos onerado. O somatório disso favorece a demanda das famílias e a economia de forma geral, defende Sabino. ;A simples perspectiva da aprovação (da reforma), ainda que passe a valer no ano seguinte, já melhora a credibilidade do Brasil;, acredita. ;Favorece o interesse de empresas internacionais de investir e comercializar no país. De forma geral, os investidores passam a se tornar mais otimistas quando falamos de um cenário menos burocrático.;
Diante de um PIB esperado de 2,5% para 2020, o senador Esperidião Amin (PP-SC), líder do bloco parlamentar Unidos pelo Brasil, prevê desafios de outra natureza. ;Com crescimento econômico e, logo, redução do desemprego, teremos outros problemas. Vamos chorar muito pela falta de infraestrutura e logística, de energia, de meios de comunicação. Isso não fazia parte da nossa pauta nos seis anos em que o Brasil ficou estagnado e perdeu PIB;, frisa. ;Mas eu acho isso muito bom. Prefiro conviver com problemas de congestionamento de tráfego do que a ausência de trânsito.;
O senador garante, contudo, que o Congresso está pronto para encarar esses desafios. ;Já estamos discutindo. Por exemplo, a Medida Provisória (MP) 905, com seus equívocos, diz respeito a crescimento;, comenta, em referência à redação que trata sobre a Carteira de Trabalho Verde e Amarela. Amin cita outras matérias, como o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 8/2013, que isenta do pagamento de pedágio o veículo cujo proprietário more ou trabalhe na cidade onde é feita a cobrança, e o Projeto de Lei Complementar (PLP) 41/2019, que define mecanismos de avaliação e revisão dos incentivos fiscais concedidos pela União. Ambos são de autoria dele. (RC)
;A simples perspectiva da aprovação (da reforma tributária), ainda que passe a valer no ano seguinte, já melhora a credibilidade do Brasil. Favorece o interesse de empresas internacionais de investir e comercializar
no país;
Celso Sabino, deputado